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Adolescente goiano usa a arte para promover a inclusão
Dia 27 de maio, o artista plástico e escritor Hector Angelo completa 17 anos de idade e comemora 10 anos de carreira. O jovem artista iniciou sua trajetória aos 7 anos de idade quando lançou seu primeiro livro e já exibe no seu currículo exposição no Museu do Louvre em Paris.
A arte não está aí só para ser bonita, as pessoas tem se identificarem com as obras, se sentirem representadas para que a arte cumpra seu papel transformador.
Hector Angelo é um talento precoce da literatura e das artes plásticas cuja obra é reconhecida no Brasil e no exterior. Como artista plástico alcançou o ápice do reconhecimento aos 15 anos de idade quando foi convidado para expor sua obra protesto ” Eu sou o gay que sofre com a homofobia” da Coletânea Eu sou a Dor, na 10ª Art Shopping Paris – Carrousel do Louvre – 2017, durante a Semana de Arte Contemporânea de Paris.
Em outubro passado, para sua surpresa seu nome foi incluído no ranking dos 50 artistas plásticos mais influentes do mundo em 2018 pelo guia The Best Modern and Contemporary Artists sob curadoria dos italianos Salvatore Russo e Francesco Saverio.
A mãe Isadora Melo nos contou que desde os 2 anos de idade Hector já demonstrava interesse pelos desenhos, aos 7 anos de idade recém alfabetização publicou seu primeiro livro, a “Girafa que foi ao Espaço“, desde de então dedica sua vida entre a literatura e as artes plástica, sua mãe conclui: “ Achei que essa paixão fosse coisa de criança, mas acabou que a arte se tornou a vida dele”.
Como escritor, aos de 10 anos de vida Angelo venceu o Concurso Internacional para Autores Infanto-Juvenis em Língua Portuguesa: Atrevida com seu terceiro livro “A transformação de Joca”, concurso promovido pela Associação Sóciocultural La Atrevida, entidade apoiada pela Universidade de Lisboa. Em 2017 o seu quinto livro “Depois do Final Feliz” foi premiado nas categorias melhor ilustração e melhor projeto gráfico no Concurso Troféu Literatura Brasileira 2017 promovido pela ZL Editora.
Hector é muito ligado às questões sociais, de acordo com o artista “A arte não está aí só para ser bonita, as pessoas tem se identificarem com as obras, se sentirem representadas para que a arte cumpra seu papel transformador”. Em todas as suas obras Angelo aborda a diversidade, inclusão e combate a qualquer forma de discriminação e preconceito.
O adolescente além de levar sua arte protesto para o Museu do Louvre, suas ilustrações em homenagem as divas drags e transexuais estamparam a coleção Diversidade em Cores da estilista Mileide Lopes foi a primeira marca goiana a ser selecionada pela curadoria da São Paulo Fashion Week a expor na loja conceito do evento.
Para comemorar seus 10 anos de carreira, o jovem promoverá a exposição da Coletânea Visibilidade Trans, as obras retratam os desafios, a luta contra o preconceito e as conquistas das pessoas transexuais. A exposição faz parte da programação do DIGO – Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás que acontece em Goiânia de 23 a 29 de maio.
