Xô, crise! Como o mercado de franquias continua crescendo no Brasil
Mesmo em meio à crise econômica, o mercado de franquias no país cresceu 8,3% em 2016, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF). Esse número surpreende, mas tem uma explicação.
Com o aumento do desemprego no Brasil, muitas pessoas deixaram seus trabalhos e, com alguma reserva para um investimento inicial e certa dose de empreendedorismo, procuraram um negócio mais seguro, testado e com suporte técnico e de gestão: a franquia. E o sucesso já pode ser comprovado!
Em 2016, esse mercado atingiu um faturamento de R$ 151,2 bilhões, com 142,6 mil unidades de franquias no país. E a previsão para 2017 é um aumento de até 5% no número de estabelecimentos.
Hoje, são mais de 3 mil redes que geram cerca de 1,2 milhão de empregos — e a estimativa é de aumento de 3% no número de postos de trabalho para ainda esse ano.
Com números tão positivos, o mercado de franquias demonstrou ser uma alternativa viável em meio à turbulência econômica.
Um modelo atrativo
Empreendedores também têm sido atraídos pelo modelo de franquia, especialmente porque, em geral, ele demanda um investimento inicial menor — outro ponto importante em tempos de crise.
Isso acontece porque não é necessário começar o negócio do zero. O investidor, ao entrar nesse mercado, já pode se vincular a uma marca consolidada e de prestígio. Quando a marca ainda não é muito conhecida, é necessário buscar todo um trabalho de marketing do franqueador para que ela ganhe visibilidade.
Para quem não tem experiência na gestão de empresas, a franquia também é uma excelente opção. Isso, porque o franqueado tem acesso a todo uma expertise já formatada.
Aliás, o apoio ao empreendedor, que ainda envolve treinamentos e capacitações, é um dos principais atrativos do mercado de franquias. Esse suporte diminui o risco de tomar uma decisão equivocada, por exemplo, já que há todo um respaldo profissional por trás — bem diferente de um negócio independente, em que um proprietário inexperiente teria que contratar um funcionário para fazer essa gestão, o que acarretaria custos, e ainda sem a garantia da eficiência.
Trabalho em parceria
Como já foi explicado, o franqueador oferece todo tipo de apoio ao franqueado. Mas, atenção: isso não significa que o empreendedor ficará a mercê da marca. Trata-se de uma parceria!
Juntos, poderão escolher o melhor local para instalar a franquia, elaborar o planejamento do negócio, as ações de marketing, etc. Essa verdadeira aliança contratual vai viabilizar de maneira bem eficaz o alcance de metas, o que seria muito mais difícil e trabalhoso agindo individualmente.
Tudo é analisado e dividido com a rede: desafios, custos, tecnologia, oportunidades. Isso, sem dúvida, possibilita uma maior força competitiva.
O grande diferencial, nesse aspecto, é que o empreendedor terá ajuda de especialistas, que já testaram o modelo e comprovaram a efetividade dos métodos utilizados. O franqueado não terá apenas as orientações da rede franqueadora, mas também todo o suporte necessário para que o negócio prospere.
Em tempos de crise
As franquias podem, inclusive, aproveitar oportunidades que surgem em tempos de crise: os valores dos aluguéis ficam mais baixos e há mais mão de obra qualificada disponível no mercado.
O sistema franqueado também possibilita a redução de alguns custos, uma vez que há rateamento de gastos com publicidade, estudos de mercado ou inovações tecnológicas, por exemplo.
As franquias ainda conseguem descontos em compras em larga escala, o que, às vezes, não é possível em um negócio individual. De modo geral, o custo de manutenção e operação é bem mais atrativo.
Baixa taxa de falência
Um dos principais medos daqueles que investem no mundo corporativo é a possibilidade de o negócio ir à falência. Mas, o cenário é diferente quando se fala em franchising. Afinal, o índice de mortalidade das franquias é a menor quando comparado aos demais formatos.
No final do primeiro ano de atividade, a taxa de falência das franquias é apenas de 3%, fator que transmite mais confiança para apostar no negócio. Por isso, atualmente, o setor continua sendo uma opção confiável e, acima de tudo, rentável.
Lembre-se que o verdadeiro empreendedor encontra nos momentos complicados uma oportunidade promissora, sendo a franquia uma excelente alternativa.
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Investimento externo
Outro ponto que colabora com o crescimento do mercado de franchising é o investimento de capital externo. Muitas marcas renomadas continuam acreditando no potencial do Brasil, inaugurando novos empreendimentos no país.
Mesmo com a instabilidade política e econômica, eles acreditam que este é o momento ideal para investir. Pois, quando o país se recuperar, as suas empresas estarão à frente da concorrência, oferecendo serviços e produtos diferenciados.
Com processos bem estruturados e alinhados, tais empresas conseguirão se destacar, tornando-se foco de potenciais investidores.
Garantia de sucesso
Como já mencionando, o franqueado conta com total apoio e suporte do franqueador, que disponibiliza desde cursos profissionalizantes até campanhas de marketing. Mas isso não significa que o empreendedor não deve buscar outras estratégias para fortalecer a marca.
O indicado, nesse contexto, é que ele tenha uma visão inovadora, ficando atento às tendências e usando a tecnologia como aliada.
Além do mais, é preciso se preocupar com a equipe contratada. Certifique-se de que os profissionais são realmente capacitados e estão aptos a atender todas as demandas do público. Realizar treinamentos periódicos, por exemplo, é um recurso efetivo, que renderá resultados satisfatórios.
Lembre-se que para obter sucesso é essencial sair da zona de conforto e, claro, comprometer-se seriamente com o negócio. Por mais que no início pareça uma tarefa árdua, a longo prazo o empresário notará que os seus esforços foram recompensados.
Diferença de franquia e franchising
Quem vai se aventurar nesse universo, precisa entender a diferença básica entre os termos franchising e franquia. Afinal, é fundamental dominar tudo que diz respeito ao ramo.
Então, saiba que a primeira palavra tem um sentindo mais amplo, no qual designa o sistema como um todo. É o método já difundido mundialmente, que envolve um tipo específico de comercialização, distribuição, concessão e processos organizacionais.
Já o outro termo é utilizado quando se quer fazer referência a uma unidade franqueada. Por exemplo, aqueles que abrem um negócio nesse setor, terá uma franquia, portando vários direitos e deveres.
Entretanto, não são raros os casos em que elas são usadas com o mesmo significado, como se fossem sinônimos, o que não está necessariamente errado.
De fato, são várias as vantagens que o mercado de franquias oferece, sendo essa a opção mais sábia para aqueles que vão empreender. Afinal, o setor continue em plena expansão. Quer receber mais dicas sobre o mundo das franquias? Assine nossa newsletter!
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